Esperei no local de todos os dias, olhei vezes sem conta
o horizonte.
Procurei o teu chegar e fui ficando...
Esperei que a noite chegasse e que o vento trouxesse o teu perfume.
Deixei as estrelas entrarem na escuridão do meu quarto
Aguardei pelas palavras do costume.
Cansei de esperar!!
Olhei para o céu e falei com a lua , cantei-lhe ao ouvido as mais belas
canções de amor.
Sorri e abri as portas do meu coração .
Num ato imaturo, revelei-lhe os meus segredos mais preciosos.
Ela riu-se!
Disse que eu era uma eterna sonhadora
Como por magia abri os braços e juntas sentimos uma doce brisa
tocar-nos.
Senti que estavas próximo e confessei-lhe os meus desejos secretos
na esperança de também ouvires.
Ela quis retribuir e muito baixinho disse -me:
Que eu tinha que provar todas as cores e sabores que me estão
destinados.
Porque os verdadeiros milagres da vida acontecem sem existir
qualquer razão.
Nos meus olhos soltaram-se gotas de profunda emoção.
Agradeci à lua e vou seguir o conselho que me deu.
Visto-me de encantos , viajo num raio de sol e voo por nuvens
de estrelas , na esperança de te encontrar e assim realizar os
desejos mais secretos...
Hoje adorei falar contigo, pareces outra Isa.
ResponderEliminarAté que enfim, voltaste!!
Este texto , humm tem muito que se diga, adoras
a noite , e dizes que te transformas, gostava
de te ver sempre como quando te tornas amiga da lua.
Romântica, sonhadora e sensível.
Boas festas Isa , adoro-te.
Beijocas
Rodrigo
O Teu RisoTira-me o pão, se quiseres,
ResponderEliminartira-me o ar, mas
não me tires o teu riso.
Não me tires a rosa,
a flor de espiga que desfias,
a água que de súbito
jorra na tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.
A minha luta é dura e regresso
por vezes com os olhos
cansados de terem visto
a terra que não muda,
mas quando o teu riso entra
sobe ao céu à minha procura
e abre-me todas
as portas da vida.
Meu amor, na hora
mais obscura desfia
o teu riso, e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso será para as minhas mãos
como uma espada fresca.
Perto do mar no outono,
o teu riso deve erguer
a sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero o teu riso como
a flor que eu esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.
Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
curvas da ilha,
ri-te deste rapaz
desajeitado que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando os meus passos se forem,
quando os meus passos voltarem,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas o teu riso nunca
porque sem ele morreria.
Pablo Neruda, in "Poemas de Amor de Pablo Neruda" para a minha Gaivot@.....
Um feliz natal para si
ResponderEliminarDesejo-lhe uma noite estrelada com a lua
por companhia.
(Um Ilustre Desconhecido)